Depoimento foi marcado para a próxima quinta-feira (22). Defesa do ex-presidente pediu que o depoimento fosse adiado e alegou não ter acesso aos autos, mas relator manteve intimação.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ao Supremo Tribunal Federal (PF) que ficará calado em depoimento marcado pela Polícia Federal (PF) para a próxima quinta-feira (22) e pediu para ser dispensado de ir ao local.
Bolsonaro foi intimado pela PF para depor no inquérito que investiga que apura tramas golpistas envolvendo membros do governo e militares. Como investigado, ele tem direito a ficar em silêncio.
Na segunda-feira (19), os advogados do ex-presidente pediram o adiamento do depoimento afirmando não terem tido acesso à íntegra dos autos da investigação.
Moraes, no entanto, negou o pedido. Segundo o ministro, não haveria “qualquer óbice para a manutenção da data agendada para o interrogatório uma vez que aos advogados do investigado foi deferido integral acesso aos autos”, escreveu na decisão.