Nesta segunda-feira (19) o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ademar Traiano, falou pela primeira vez em uma entrevista coletiva desde a divulgação, há mais de dois meses, sobre acordos firmados por ele e pelo ex-deputado Plauto Miró com o Ministério Público sobre recebimento propina.
O acordo chama-se Acordo de Não Persecução Penal (ANPP). Nesta modalidade, os políticos assumiram terem pedido e recebido propina do empresário Vicente Malucelli – da TV Icaraí, que tinha contrato com o legislativo estadual. Ainda como parte do acordo, eles pagaram multa e, assim, não responderam criminalmente por corrupção passiva.
“Primeiro, a própria na sua primeira Globo disse que foi doação de campanha. Eu continuo dizendo que foi doação de campanha, e o acordo que eu fiz foi dentro da legalidade, não respondo a nenhum processo na esfera tanto do Ministério Público quanto do Tribunal de Justiça. Estou com a consciência tranquila, fiz aquilo que a lei me permitiu, estou assegurado pela lei e tudo o que se fala por aí não está em consonância com aquilo que a legislação permitiu fazer”, disse Ademar Traiano.